Cuidado com manga, ‘Rock Doido’, ‘treme’ e ‘fila atrás de poste’: entenda costumes do Pará que podem surpreender visitantes da COP30

  • 12/11/2025
(Foto: Reprodução)
Entenda costumes do Pará que podem surpreender visitantes da COP30 Belém recebe milhares de visitantes de várias partes do Brasil e do mundo durante a COP30, neste mês de novembro. Além das discussões sobre o clima, os turistas irão se deparar com gírias, expressões e costumes únicos do povo paraense. Algumas situações comuns para os belenenses podem causar surpresa e arrancar risadas de quem está chegando na “Cidade das Mangueiras”. Entre elas, mangas danificando carros, aparelhos de sons com forma de animais e até "fila" para se fugir do calor intenso da cidade. Cuidado ao estacionar A capital paraense possui inúmeras mangueiras. Caso escute um barulhão enquanto estiver andando na rua, fique calmo. Pode ser que ninguém tenha caído ou algum pneu tenha estourado, é possível que seja apenas o som de uma manga caindo em alguma superfície, que pode ser o teto de um carro. Em Belém, várias mangas são encontradas nas calçadas e ruas da cidade no final do ano TV Liberal/Reprodução Sendo assim, os motoristas de Belém evitam estacionar o carro próximo de uma mangueira, já que não é incomum a queda do fruto trincar um para-brisa ou amassar a lataria. O risco é maior neste período em que a COP irá ocorrer. Essas árvores ficam mais recheadas no final e no início do ano. Mangas amassadas em rua de Belém Nicksson Melo/g1 Pará “Eu tô no Rock” Quando um paraense chama alguém para o “rock” ou “rock doido”, provavelmente não está falando do gênero que nasceu na década de 50, nos Estados Unidos. Viviane Batidão Divulgação / Festival Psica 📲 Clique e siga o canal do g1 Pará no WhatsApp 'Fantástico acordo': presidente da COP30 celebra consenso sobre agenda da conferência A expressão, muito comum em Belém, significa apenas um convite para sair ou ir em uma festa de aparelhagem. Pode ser que tenha música, mas provavelmente soará bem diferente do que o resto do mundo conhece como rock. Nos shows da cantora Viviane Batidão, atração no Amazônia Live e no Global Citizen, tem um momento “do Rock Doido”, que conta com aparelhagens, luzes de LED, fumaça e o famoso “treme”. “Treme” O paraense pode tremer por causa de uma febre, quando se assusta ou pelo ritmo de uma música. Com movimentos frenéticos com o ombro e a cabeça, o "Treme" é um estilo de dança que nasceu nas festas de tecnobrega e ficou popular nas periferias de Belém. Hoje em dia, esse estilo é famoso no Pará inteiro. Além dos ombros e cabeça, a boca do paraense também treme, só que não pelo estilo de dança, o que causa isso é o jambu, erva presente em receitas típicas do Pará, como o Tacacá, que causa sensação de "tremor" e dormência nos lábios e na língua. Jambu: folhas e flores são usadas na culinária da Amazônia Prefeitura de Belém Festa de aparelhagem Muitas pessoas vão “tremer” nas festas de aparelhagens, que são “paredões” de aparelhos de som potentes em festas no Pará. Com o tecnobrega como ritmo, DJ’s tocam em superestruturas, cheias de identidade, como o Tudão Crocodilo, que tem a forma do próprio animal. Aparelhagem Crocodilo Psica Produções Já a aparelhagem sonora Carabao tem a forma de búfalo metálico, animal muito presente no arquipélago paraense do Marajó, região em que esse animal é um símbolo. A cantora Valéria Paiva explica as características das famosas "festas de aparelhagem" A cantora paraense Valéria Paiva, considerada a "Rainha das Aparelhagens", explica as características destas festas. "São mega eventos com uma superestrutura de som, iluminação, efeitos pirotécnicos, onde geralmente o comando da aparelhagem representa o nome da aparelhagem. E quem comanda todo esse show são os DJs, que colocam a galera para dançar, para agitar e tocam as músicas que fazem sucesso, nossos ritmos, nosso brega, tecno-brega, tecno-melody, brega marcante, tudo o que faz parte da nossa cultura aqui no Pará." Fila atrás de poste Quem não é de Belém pode estranhar ver pessoas reunidas atrás de um poste no meio da rua. Não é fila de banco nem de ônibus: é disputa por sombra. No calor intenso, qualquer pedacinho de sombra vale ouro e o paraense aprende cedo a aproveitar cada centímetro. Pessoas fazem "fila" para pegar sombra na Grande Belém Nicksson Melo/g1 Pará Sombrinha não só para chuva Enquanto em outras regiões do Brasil o guarda-chuva serve para proteger da chuva, no Pará a sombrinha é usada também para escapar do sol forte. Em Belém, ela é item indispensável nas bolsas e mochilas. No Pará, a sombrinha não serve apenas para chuva Nicksson Melo/g1 Pará VÍDEOS: veja todas as notícias do Pará

FONTE: https://g1.globo.com/pa/para/cuidado-com-manga-rock-doido-treme-e-fila-atras-de-poste-entenda-costumes-do-para-que-podem-surpreender-visitantes-da-cop30.ghtml


#Compartilhe

Aplicativos


Locutor no Ar

Peça Sua Música

Top 10

top1
1. Deus Proverá

Gabriela Gomes

top2
2. Adorador por Excelência

Nani Azevedo

top3
3. Nenhuma Condenação Há

Amanda Wanessa - Armando Filho

top4
4. A Casa É Sua

Casa Worship

top5
5. Ninguém explica Deus

Preto No Branco

top6
6. Deus de Promessas

Davi Sacer

top7
7. Caminho no Deserto

Soraya Moraes

top8
8.

Midian Lima

top9
9. Lugar Secreto

Gabriela Rocha

top10
10. A Vitória Chegou

Aurelina Dourado


Anunciantes